
As pesquisas descritiva, exploratória e explicativa são classificações da investigação científica que variam de acordo com o objetivo pretendido. As três utilizam métodos de pesquisa diferentes para atender os objetivos da pesquisa e podem ser processadas de modo integrado, no intuito de obter uma melhor análise dos dados coletados.
A pesquisa exploratória consiste em ter uma maior proximidade com o universo do objeto de estudo pesquisado. Ela é a pesquisa que visa, através dos métodos e dos critérios, oferecer informações e orientar a formulação das hipóteses do estudo. Ela visa a descoberta dos fenômenos ou a explicação daqueles que não eram aceitos, mesmo com as evidências apresentadas. Um bom exemplo de pesquisa exploratória são os estudos de caso, pois eles evidenciam a constatação de fenômenos ocorridos nos experimentos em campo ou no laboratório.
Já a pesquisa descritiva realiza um estudo detalhado através de técnicas de coleta, visando uma análise e interpretação mais profunda destes dados; proporciona novas visões sobre uma realidade já conhecida.
A pesquisa explicativa pretende justificar os fatores que motivam a ocorrência do objeto ou do fenômeno estudado. Ela é a pesquisa que relaciona teoria e prática no processo da pesquisa científica. Nas ciências naturais, por exemplo, é usado o método experimental, enquanto nas ciências sociais recorre-se ao método observacional.
Cabe ressaltar, por fim, que a pesquisa descritiva, combinada com a pesquisa exploratória, são as mais realizadas pelos pesquisadores sociais da atualidade. Por isso, é preciso se atentar às fronteiras cognitivas e metodológicas das fases de investigação, sabendo o momento de separar e combinar procedimentos.
Referências:
Almeida, L.; Freire, T. ( 2003 ). Metodologia da Investigação em Psicologia e Educação. Braga: Psiquilíbrios.