[Mapa Conceitual] Deontologia e Ética
Deontologia é a disciplina que analisa e trata dos conjuntos e deveres éticos que regem o fazer de cada profissional. Ou seja, ela trata dos deveres e direitos inerentes ao exercício de uma profissão, fundados nos princípios da sua responsabilidade moral e social.
[Mapa Conceitual] Paradigmas de Investigação
Paradigma de investigação são o conjunto de postulados, valores e teorias conhecidas e regras são aceitas por todos os elementos de uma comunidade científica num dado momento histórico que “Cumpre os propósitos de unificar os conceitos, pontos de vista, a pertença a uma identidade comum e o de legitimar a investigação através de critérios de validez e interpretação “(Coutinho, 2011, p.9). Podemos assim dizer que os paradigmas são, portanto, uma visão geral ou modelo que guiam a ação do pesquisador.
Referência:
Coutinho, C. (2011). Paradigmas, Metodologias e Métodos de Investigação. In: Metodologias de Investigação em Ciências Sociais e Humanas. (p.9-41).Lisboa. Almedina.
[Mapa Conceitual] Formulação do Problema
Após a delimitação e definição do tema, partimos para formulação do problema. Este problema deve ser claro, empirico, delimitado, preciso e passível de solução.
[Mapa conceitual] Etapas da Investigação Cientifica
Conforme vimos no módulo 1, a investigação segue algumas etapas que envolve a definição do problema, o planejamento e a execução.
[Mapa conceitual] Investigação Científica
A metodologia de investigação é disciplina indispensável para qualquer investigador. Parece defender o obvio, mas esta disciplina é, muitas vezes, deixada em segundo plano e tratada como dispensável.
Vemos assim, inúmeros trabalhos sendo produzidos sem muito rigor cientifico, dados não confiáveis e investigadores que até hoje possuem dúvidas sobre como formular corretamente um problema, como escolher o método mais adequado a sua pesquisa ou ainda como coletar e analisar dados.
[Reflexão] Minha relação com a Investigação Científica no âmbito acadêmico
A minha relação com a investigação cientifica começa na minha Graduação em Comunicação Social nas Faculdades Integradas Hélio Alonso. Lá, tive meu primeiro contato com as metodologias de pesquisa a partir de uma disciplina teórica e uma excelente professora que me orientou na construção do meu pré-projeto de investigação para o meu TCC.
Contudo, ao final do curso, não tive uma orientadora muito presente e colocar em prática o que aprendi na teoria na disciplina sobre metodologias de pesquisas foi muito difícil. Meu tema era algo novo e com pouca ou nenhuma bibliografia a respeito. Eu pesquise sobre o uso das produções audiovisuais colaborativas como tecnologias sociais. Me me senti muito perdida na forma como deveria coletar e tratar os dados da minha pesquisa.
O que deveria fazer primeiro? Quem procurar? Como pesquisar? Como coletar os dados ? E como tratar essas informações? Essas eram questões que me atormentavam e acabei fazendo minha pesquisa de forma “intuitiva”. Decidi realizar entrevistas e questionários com o objetivo de obter dados qualitativos, ou pelo assim acreditava que iria. Enfim realizei minha pesquisa, entreguei meu TCC e concluí minha graduação.
Na sequência emendei uma especialização em Cinema e Linguagem Audiovisual onde, mais uma vez, tive uma disciplina teórica sobre as metodologias de pesquisa e mais uma vez no meu TCC senti-me perdida sem a devida orientação.
Hoje com a maturidade que tenho, e olhando para minhas pesquisas passadas, posso dizer que em ambos trabalhos cometi o que Quivy e Campenhoudt (1995) chamam de Problema de método (o caos original…ou três maneiras de começar mal). No TCC da graduação cometi o que Quivy e Campenhoudt (2008) chamam de A “passagem” às hipóteses que consiste em “precipitar-se sobre a recolha dos dados antes de ter formulado as hipóteses”.
No TCC da especialização foi o que os referidos autores chamaram de “A gula livresca ou estatística” onde eles enfatizam que o pesquisador “enche a cabeça de grandes quantidades de livros, artigos ou dados numéricos” esperando encontrar alia informação necessária que irá encaixar precisamente com o seu tema e objetivos de pesquisa.
Até hoje sinto-me leiga quando o assunto são metodologias de pesquisa, leio muito a respeito e quando necessito realizar alguma investigação tento me ater aos livros e realizar os métodos o mais próximo possível daquilo que orientam. Espero agora no Mestrado realizar de forma apropriada minha investigação acadêmica pondo em prática e com a devida orientação aquilo que há anos conheço meramente na teoria.
Referências
QUIVY, R. e CAMPENHOUDT, L.v. (2008) Manual de investigação em ciências sociais. Lisboa: Gradiva.