Reflexão da UC Metodologia da Investigação I

Bom, essa UC foi um grande desafio! pois saímos da zona de conforto do moodle e criamos um blog! Precisamos praticar muito a resiliência até entendermos como ia funcionar de fato o blog, mas no final deu super certo! foi muito bom escrever, partilhar ideias com os colegas.

Iniciamos essa UC olhando para nós mesmos, quando foi proposto escrever sobre o nosso conhecimento em relação a metodologia científica e ao longo do caminho pude perceber o quão importante essa UC é para nossa vida acadêmica e de investigadores.

Estudamos três módulos:

  1. Módulo 01: Natureza e características da investigação científica;
  2. Módulo 02: Principais paradigmas da investigação em Educação;
  3. Módulo 03: Métodos, instrumentos e técnicas de recolha de dados.

Em cada módulo refletimos sobre temas que têm ligação um com outro como se cada módulo fosse uma ilha e ao final a partir de nossas sínteses e Mapa conceituais criamos pontes para chegar a outra ilha (módulo).

Essa UC me mostrou o cuidado que devemos ter em nossas pesquisas acadêmicas a fim de mostrar a relevância de nossas pesquisas.

A Metodologia da Investigação ela vem para fundamentar nossas ideias e nos dar caminhos e instrumentos para validá-las.

Tenho certeza e me sinto mais preparada para continuar essa jornada acadêmica com todos os subsídios que refletimos aqui.

MÉTODOS, INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE RECOLHA DE DADOS – Módulo 3

Métodos de Pesquisa

Os métodos de pesquisa são elementos fundamentais dentro de uma investigação, pois são eles que irão garantir a relevância da pesquisa a ser investigada. Os métodos de pesquisa visam uma técnica para se investigar que está dividida em 3 categorias: Quantitativa, Qualitativa e Mista.

Técnica Quantitativa

Essa técnica o investigador tem como objetivo quantificar um problema e entender a dimensão dele. Creswell (2007) afirma que “O pesquisador testa uma teoria ao especificar hipóteses restritas e coleta dados para apoiar ou refutar as hipóteses. Utiliza-se um projeto experimental no qual as atitudes são avaliadas antes e depois de um tratamento experimental. Os dados são coletados em um instrumento que mensure atitudes, e as informações coletadas são analisadas com o uso de procedimentos estatísticos e teste de hipótese”.

Técnica Qualitativa

Aqui o investigador tem como objetivo estudar e entender o comportamento, os sentimentos dos entrevistados, são analisados aspectos subjetivos. Nesse momento não há a preocupação de mensurar dados quantitativamente. Creswell (2007) afirma que “Nesta situação, o pesquisador tenta estabelecer o significado de um fenômeno a partir do ponto de vista dos participantes. Isso implica identificar um grupo que compartilha cultura e estudar como ele desenvolveu padrões compartilhados de comportamento com o passar do tempo (ou seja, etnografia). Um dos principais elementos da coleta de dados é observar o comportamento dos participantes em suas atividades”.

Técnica Mista

Bom, a utilização dessa técnica tem como objetivo difundir e abranger a técnica quantitativa e qualitativa a fim de aprofundar resultados quantitativos reforçar resultados qualitativos. Creswell (2007) afirma que “O pesquisador baseia a investigação na suposição de que a coleta de diversos tipos de dados garante um entendimento melhor do problema de pesquisa. O estudo começa com um levantamento amplo para generalizar os resultados para uma população e depois se concentra, em uma segunda fase, em entrevistas qualitativas abertas visando a coletar visões detalhadas dos participantes”.

Instrumentos

Recolha de Dados

A importância da análise e coleta de dados são de fato extremamente importante para fundamentar a relevância da pesquisa.

Referências

CRESWELL, J. M. Projeto de Pesquisa: métodos qualitativos, quantitativos e misto. 2ª ed. Porto Alegre. Artmed, 2007.

Aires,L.(2015). Paradigma qualitativo e práticas de investigação educacional. Lisboa: Universidade Aberta.

Módulo 3 – Redes Sociais para Cientistas

Existem ainda redes sociais profissionais para os cientistas. São elas:

Linkedin – Ele tem como objetivo para os cientistas divulgarem seu currículo acadêmico, suas postagens sobre as investigações e aumentar a sua rede de profissionais dentro do meio em que ele está investigando/trabalhando.

Google Scholar – Auxilia como um repositório de informações, tais como artigos científicos, atas de conferências e livros.

Academia.edu – Ela é uma rede social para investigadores. Também é um repositório de informação dos próprios utilizadores dessa rede. é uma rede onde é partilhado artigos científicos pagos, pode -se partilhar rascunhos, projetos, teses e entre outros.

ResearchGate -é uma rede social que funciona como um repositório de artigos científicos e socialização dos mesmos e também uma mistura com alguns aspectos do Linkedin, Academia.edu e facebook.

Síntese do Módulo 2 – PARADIGMAS DA INVESTIGAÇÃO EM EDUCAÇÃO

Conceito de Paradigma

De acordo com o dicionário Priberam, Paradigma vem do grego: “parádeigma, – atos“. Que significa algo que serve de exemplo geral ou modelo; conjuntos de formas que servem de modelo de derivação ou flexão; e conjuntos dos termos ou elementos que podem ocorrer na mesma posição ou contexto de uma estrutura.

Coutinho, 2005, afirma que o “conceito de paradigma de investigação pode definir-se como um conjunto articulado de postulados, de valores conhecidos, de teorias comuns e de regras que são aceites por todos os elementos de uma comunidade científica num dado momento histórico”.

Os paradigmas da investigação, tem como objetivo reunir e reconhecer a investigação nos aspectos conceituais e metodológicos.

Tipos de Paradigmas

Referências

COUTINHO, Clara. Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas: Teoria e Prática. Coimbra: Almedina, 2011.

CRESWELL, J. M.. Qualitative inquiry and research design: choosing among five approaches. 2ª ed. CA.: Sage, 2007. 

Dicionário Priberam

Reflexão: Meu conhecimento sobre investigação cientifica.

Bom, nos anos de 2006/2007 tive uma disciplina de metodologia de pesquisa para o TCC da graduação, mas foi uma displina muito teórica, não exercitamos para escrever o TCC, logo, tive muita dificuldade em escrever meu TCC na graduação.

Em 2015 fiz uma pós graduação lato sensu em design instrucional, e o trabalho de conclusão de curso foi um projeto, então não mergulhei em uma investigação.

Bom, até o presente momento percebo que não realizei nenhum trabalho de investigação científica de forma ativa como estamos debatendo e estudando nesta disciplina a fim de entender o processo de investigação científica.

Desejo nesta disciplina entender o processo de investigação, entender os conceitos como estamos vendo até agora e aplicar de forma eficaz a investigação científica.