Reflexão crítica individual

Nesta disciplina, Metodologia de Investigação I, fomos apresentados para a importância que esta disciplina possui para o percurso do caminho acadêmico, além de sermos apresentados a normas que uma pesquisa deve possuir para ser válida cientificamente. Assim, obtivemos uma melhor compreensão sobre a sua natureza e objetivos, sendo que auxilia na melhora da produtividade dos estudantes e da qualidade das produções.

Inicialmente, cumpre destacar a relevância que a prática de pesquisa proporciona para a sociedade, pois é através dela que novos conhecimentos são descobertos, assim como conhecimentos são desmitificados e para que a produção da pesquisa científica ocorra é necessário regras e métodos imprescindíveis para o seu sucesso, papel esse que cabe a metodologia de investigação explicar.

Conforme os módulos foram apresentados, a aprendizagem ocorreu ao visualizar que uma pesquisa científica não deve ser escrita de qualquer forma e não parte de um vazio, esta é sempre norteada por uma questão problema. Para tanto deve haver delimitação de tema, problema, objeto, fontes, metodologia, a indicação do tipo de pesquisa que será utilizada, as etapas dessa pesquisa, revisão de literatura, coleta de dados, análise dos dados e conclusão.

Neste módulo, foi necessário elaborar um e-portifólio com os diferentes temas abordados nas aulas, com contribuições frequentes sobre nossas pesquisas, assim foi necessária a leitura de diversas bibliografias, algumas indicadas e compartilhadas pelos colegas da disciplina. Observando o e-portifólio da turma, creio que as contribuições de cada um auxiliaram no enriquecimento e disseminação de conhecimento. Desse modo, coloco que a definição do problema, o primeiro passo para iniciar a pesquisa, é um dos mais difíceis, pois através dele deve desenvolver questões a serem respondidas, ou seja, toda a sua pesquisa baseia em torno dessas questões. No mais, a questão deve ser relevante para o meio acadêmico e para sociedade, assim através dos estudos percebi a relevância desse primeiro passo e a importância da delimitação do tema de sua pesquisa.

Partindo dessa reflexão, as aprendizagens realizadas a nível pessoal, foram significativas, ainda mais o compartilhamento das pesquisas com os demais colegas e poder ter o acesso as suas pesquisas, esse foi o ponto mais produtivo dessa disciplina, a troca de conhecimentos e experiências. No mais, as aulas síncronas são de extrema importância para o desenvolvimento dos assuntos colocados em cada módulo.

Importante destacar que também houve dificuldades ao longo da disciplina, tais como não lembrar as normas mais elementares para a elaboração de um texto científico, a necessidade da elaboração do pré-projeto, o qual é o desenvolvimento e a estrutura do trabalho científico, ou seja, um elemento principal e primordial para o desenvolvimento do trabalho.

De modo geral, avalio a minha experiência nessa disciplina como exitosa, a qual servirá de base para o trabalho científico que será desenvolvido, sendo que necessito estar capacitada para escolher o tema, a abordagem metodológica, as técnicas para a coleta de dados, análise e interpretação dos dados da pesquisa.

Como se chega a um problema de investigação?

Problema é a pergunta que a pesquisa científica pretende responder, sendo que todo problema está inserido dentro de um tema, desse modo, para formular o problema da investigação deve-se transformar o tema em uma pergunta. Conforme Rudio, “formular o problema consiste em dizer, de maneira explícita, clara, compreensível e operacional, qual a dificuldade com a qual nos defrontamos e que pretendemos resolver, limitando o seu campo e apresentando suas características. Desta forma, o objetivo da formulação do problema é torná-lo individualizado, específico, inconfundível” (1980).

Importante destacar que não é um problema de pesquisa algo que se pode resolver pela intuição, pela tradição, pelo senso comum ou pela simples especulação. Algumas questões podem ser úteis para constatar em que condições o problema proposto poderá ser investigado, são eles: “o tema é de interesse do pesquisador?; o problema apresenta relevância teórica e prática?; a qualificação do pesquisador é adequada para seu tratamento?; existe material bibliográfico suficiente e disponível para seu equacionamento e solução?;  o problema foi formulado de maneira clara, precisa e objetiva?; o pesquisador dispõe de tempo e objetiva?; o pesquisador dispõe de tempo e outras condições de trabalho necessárias ao desenvolvimento da pesquisa?” (GIL, 1996).

Segundo Vergara (2000) problemas de pesquisa devem apresentar relações entre variáveis que podem ser observadas ou manipuladas, além de serem testável cientificamente.

O problema de pesquisa envolve duas partes, a definição do problema (pergunta) e a hipótese de pesquisa (resultado esperado, ou seja, possível resposta para a pergunta).

Referências

Gil, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. Ed. São Paulo: Ática, 1996.

RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa cientifica. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 1980.

Vergara, Sylvia C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3.ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2000.

Principais técnicas de recolha de dados

Técnicas de recolha de dados

          Há dois tipos de fontes para pesquisas científicas, os dados primários que consistem em estudos baseados em observação ou condução de entrevistas, ou seja, informações que o investigador obtém diretamente e os dados secundários em que o investigador obtém as informações através de pesquisas em livros, internet, jornais, base de dados, entre outros.

          As técnicas utilizadas para recolher dados devem ser escolhidas conformo tipo de estudo a ser desenvolvido, bem como conforme o tipo de investigação, qualitativa ou quantitativa. As principais técnicas de recolha de dados são:

a) Observação

          Aires coloca que “a observação é sistematicamente organizada em fases, aspectos, lugares e pessoas, relaciona-se com proposições e teorias sociais, perspectivas científicas e explicações profundas e é submetida ao controle de veracidade, objetividade, fiabilidade e precisão”. (2015).

          Na observação o investigador possui contato direto com as situações especificas, ou seja, analisa os participantes nos ambientes próprios, reais e as ações que desenvolvem. Ela pode ser utilizada tanto em uma investigação qualitativa quanto em uma investigação quantitativa.

          Na observação qualitativa o observador pode assumir os papéis de participante-como-observador, participante completo, observador-como-participante ou completamente observador. Esses papéis dependem da problemática colocada para a pesquisa, sendo que esta abordagem possui um caráter exploratório.

          Já na observação quantitativa, os procedimentos a serem utilizados requerem estruturação, tais como grelas padronizadas de registros, uma vez que tudo deve ser planejado, desde quem irá ser observado até o que se espera com a observação, assim deve-se ser utilizado instrumentos específicos para a recolha de dados ou de fenômenos.

b) Entrevista

          A entrevista é um método de recolha de informações que consiste em conversas orais, individuais ou de grupos, com várias pessoas selecionadas cuidadosamente (Ketele, 1999).

          Aires coloca que “a entrevista nasce da necessidade que o investigador tem de conhecer o sentido que os sujeitos dão aos seus atos e o acesso a esse conhecimento profundo e complexo é proporcionado pelos discursos enunciados pelos sujeitos.” (2015).

          As vantagens da utilização da entrevista está em esta ser flexível para verificar se os entrevistados compreendem as perguntas, explorar as informações, recolher as interpretações dos entrevistados, recolher informações além de documentos, maior riqueza e profundidade dos elementos recolhidos. Sendo que, ao mesmo tempo, a própria flexibilidade do método exige mais tempo do pesquisador, a análise do conteúdo é mais difícil, algumas pessoas não conseguem verbalizar as ideias e pode haver respostas que não condizem com a realidade.

          As entrevistas podem ser classificadas como não estruturadas, o investigador não produz um guia anteriormente, desse modo ouve mais do que pergunta; semiestruturada, o entrevistado possui liberdade, mas já há a existência de um guia; e a estruturada, em que há questões previamente selecionadas e são cruciais para o entrevistador na recolha de dados.

          Em relação as questões, as mesmas podem ser abertas ou fechadas. Ao utilizar questões abertas, o entrevistado possui liberdade de justificar suas falas proporcionando mais detalhes nas recolhas de dados, além de facilitar as respostas, no entanto as respostas podem fugir do tema do entrevistado, além de ter informações irrelevantes. Ao utilizar questões fechadas, o entrevistado não possui a possibilidade de desenvolver sua resposta, desse modo poupa tempo, facilita a codificação das respostas e futuras comparações, mas também não obtém-se maiores detalhes.

          Segundo Creswell, há protocolos para as entrevistas e estas devem possuir “cabeçalho, instruções iniciais para o entrevistador, as principais questões de pesquisa, instruções para aprofundar as principais perguntas, questões alternativas para o entrevistador, espaço para registrar os comentários e espaço no qual o pesquisador registra notas reflexivas” (2007).

c) Análise documental

          Pode-se utilizar para pesquisas de recolha de dados tantos documentos oficiais quanto documentos pessoais. Os documentos oficiais proporcionam “informação sobre as organizações, a aplicação da autoridade, o poder das instituições educativas, estilos de liderança, forma de comunicação com os diferentes actores da comunidade educativa, etc. Já os documentos pessoais integram as narrações produzidas pelos sujeitos que descrevem as suas próprias acções, experiências, crenças, etc” (AIRES, 2015).

          A análise documental permite representar o conteúdo de um documento, não necessariamente um documento escrito, pode utilizar-se de fotografias, pinturas, mapas, áudios e vídeos, por exemplo. “A redução de dados implica a selecção, focalização, abstracção e transformação da informação bruta para a formulação de hipóteses de trabalho ou conclusões. A redução de dados realiza-se constantemente ao longo de toda a investigação. Estes dados podem ser reduzidos e transformados, quantitativa ou qualitativamente, de forma diferente. Neste último caso, utilizam-se códigos, resumos, memorandos, metáforas, etc” (AIRES, 2015).

          Necessário, aqui, atentar-se ao processo de validação dos dados, ou seja, verificar as fontes dos documentos utilizados, a credibilidade dos mesmos e das informações que contêm.

d) Questionário

          No questionário utiliza-se várias questões, com tema proposto pelo investigador, não havendo interação entre investigador e investigados necessariamente. Visa-se recolher dados de um grupo representativo da população em estudo.

          Os métodos de investigação incluem as escalas de medidas das perguntas, as respostas as perguntas e os tipos de perguntas utilizadas. Os objetivos desta técnica são: conhecer uma determinada população (condições e modo de vida, comportamentos, valores ou opiniões); analisar um determinado fenômeno social a partir de informações relativas aos indivíduos da população em questão.

          Há três tipos de questionário: o aberto, o qual utiliza questões de respostas abertas, proporcionando maior profundidade, porém mais dificultosa ao investigador no momento da análise dos dados; o fechado, utiliza questões fechadas que possibilitam a comparação com outros instrumentos, exige menos tempo e são objetivos; e o misto que possui questões abertas e fechadas.

          Necessário que o investigador elabore um plano para o questionário, uma vez que necessita saber quais perguntas irá utilizar, quais respostas precisa para as pesquisas, qual escala irá utilizar e quais técnicas utilizará para a análise dos dados.

Referências

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Tradução Luciana de Oliveira da Rocha. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

GIL, António Carlo. Como Elaborar Projectos de Pesquisa,  4ª  ed.  São   Paulo, Editora Atlas, 2008.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATO, Eva Maria. Metodologia  do  Trabalho Científico. 6ª ed, São Paulo, Editora Atlas, 2001.

MORAIS, Carlos. Descrição, análise e interpretação de informação quantitativa: Escalas de medida, estatística descritiva e inferência estatística. Bragança: Escola Superior de Educação – Instituto Politécnico de Bragança, s/d.

AIRES, L. Paradigma qualitativo e práticas de investigação educacional. Lisboa: Universidade Aberta, 2015.

Ética em Pesquisa

Sabe-se que a base do conhecimento humano é a pesquisa científica. No entanto, nem todas as pesquisas são benéficas a sociedade, por exemplo, a bomba atômica, os agrotóxicos e seu uso excessivo, até mesmo a apropriação de ideias e textos de outros pesquisadores como sendo próprias.

A pesquisa científica deriva da busca de respostas para determinadas questões problemas, ou seja, constitui-se um processo de questionamentos com métodos de investigação específicos através de procedimentos científicos. Interessante também, ao escolher um problema, avaliar o seu interesse a comunidade científica e acadêmica.

Conforme Lakatos e Marconi (1990), pesquisar é compreendido como “averiguar algo de forma minuciosa, é investigar”. As autoras apontam que o significado do termo investigação “não é unívoco, pois há várias definições sobre o termo nos diferentes campos de conhecimento. Contudo, o ponto de partida da pesquisa reside no problema que deverá se definir, avaliar, analisar uma solução para depois ser tentada uma solução” (LAKATOS; MARCONI, 1990).

No entanto toda a pesquisa deve ser permeada pela ética. Muitas pesquisas são realizadas sem as devidas citações, fontes, cópias de textos e até mesmo plágios, desrespeitando, desse modo, os autores. Quanto às pesquisas na internet, Severino (2007) argumenta que:

“Como se trata de uma enorme rede, com um excessivo volume de informações, sobre todos os domínios e assuntos, é preciso saber garimpar, sobretudo dirigindo-se a endereços certos. Mas quando ainda não se dispõe desse endereço, pode-se iniciar o trabalho tentando exatamente localizar os endereços dos sites relacionados ao assunto de interesse. […] De particular interesse para a área acadêmica são os endereços das próprias bibliotecas das grandes universidades, que colocam à disposição informações de fontes bibliográficas a partir de acervos documentais”.

Independente da fonte utilizada para as pesquisas científicas, a fonte sempre deve ser referenciada, sendo que há três formas de citação: a citação textual, a paráfrase e a síntese, pois caso contrário poderá configurar-se em plágio. O plágio não se caracteriza apenas pela transcrição de frases inteiras de outro autor. Pode-se considerar plágio também a transcrição, sem marcação de autoria, de uma simples expressão. 

Verifica-se, então, que a ética profissional do cientista inclui um conjunto de deveres derivados de valores especificamente científicos e esta deve permear todo o trabalho científico, desde a recolha de dados até as possíveis soluções aos problemas.

Referências

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991. 205p.

POPPER, Karl Raimund. O mundo de Parmênides: ensaios sobre o iluminismo pré-socrático. Tradução Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Editora Unesp, 2014.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2007.

Paradigmas da Investigação

Segundo Shulman (1989, apud Morgado, 2012, p.26) “paradigmas não são teorias; são mais formas de pensar ou modelos para a investigação que, quando se aplicam, podem conduzir ao desenvolvimento de teorias”. Por sua vez Coutinho define paradigmas da investigação como “um conjunto articulado de postulados, de valores conhecidos, de teorias comuns e de regras que são aceites por todos os elementos de uma comunidade científica num dado momento histórico” (2011). Ainda segundo a mesma autora, “cumpre os propósitos de unificar os conceitos, pontos de vista, a pertença a uma identidade comum e o de legitimar a investigação através de critérios de validez e interpretação” (Coutinho, 2011).

Referindo-se aos principais paradigmas em investigação educacional existem quatro grandes conceções ou paradigmas associados à investigação: pós-positivista, construtivista, reivindicatória/participatória (paradigma sociocrítico) e pragmatismo.

O paradigma pós-positivista baseia-se em metodologias quantitativas de recolha e análise de dados, ou seja, associa-se a forma tradicional. O pesquisador baseia-se na convicção de que toda realidade pode ser mensurável, dessa maneira utiliza a verificação empírica para a explicação da sua questão problema. O pesquisador é neutro e não intervém na realidade.

No construtivismo o pesquisador parte de uma perspectiva de recolha de dados qualitativo, o qual, através de interação e diálogo com os sujeitos influencia a realidade e posiciona-se dentro dela. A partir da interpretação das interações com os sujeitos desenvolve-se um padrão de significado.

O paradigma sócio-crítico destaca-se por colocar que nenhum pesquisador é neutro em relação aos propósitos políticos e sociais. Utiliza o método investigação-ação e envolve-se ativamente na recolha e análise dos dados.

Por fim, o paradigma pragmático centra-se na aplicação do conhecimento,  com base o contexto tanto social, quanto político, cultural, histórico, os quais influenciam a investigação. Para este método a metodologia deve ser escolhida conforme o problema definido, ou seja, escolhe-se como recolher e analisar dados ao que melhor responde a questão colocada pelo pesquisador.

Koetting (1996, citado por Coutinho, 2004) refere que “as metodologias carregam em si mesmas interesses que condicionam os resultados procurados e encontrados, razão pela qual o investigador deverá procurar identificar os interesses humanos que estão sempre por detrás das diferentes formas de investigar”.

Necessário, então, conhecer os paradigmas da investigação para, a partir da questão problema, selecionar a metodologia que melhor fundamenta a pesquisa.

Interessante destacar que no campo do ensino as dois modelos de investigação destacam-se, o modelo quantitativo e o modelo qualitativo. Conforme Husén (1988 apud Moreira 2012, p.32), “em face de um dado problema educativo, se podem seguir rotas metodológicas distintas, desde que as opções se revelem úteis e necessárias para a sua resolução, o que demonstra que que não devem existir procedimentos de investigação que, a priori, sejam epistemologicamente privilegiados”.

Referências

Creswell, J. (2010). Seleção de um projeto de pesquisa. In: Projeto de pesquisa. Métodos qualitativo, quantitativo e misto. (pp. 27-35). (3ª Edição). Artmed Editora.

Coutinho, C. (2011). Paradigmas, Metodologias e Métodos de Investigação. In: Metodologias de Investigação em Ciências Sociais e Humanas. (p.9-41). Lisboa. Almedina.

Coutinho, C. (2004). Quantitativo versus qualitativo : questões paradigmáticas na pesquisa em avaliação. (p. 436-448) [On-line] Retirado de: http://hdl.handle.net/1822/6469

Morgado, J. C. (2012). O Estudo de Caso na Investigação em Educação. Defacto: Santo Tirso – Portugal.

Pedro, N. (s.d.). Paradigmas de Investigação. Texto de Apoio à Unidade Curricular de Metodologias de Investigação I. Universidade de Lisboa.

Mendeley: Meu Perfil

O Mendeley é um software gratuito que auxilia nos trabalhos acadêmicos e tem a finalidade de gerenciar arquivos eletrônicos (formato PDF), além de ajudar na normalização de citações e referências geradas automaticamente.

Também é uma rede acadêmica onde é possível criar grupos de compartilhamento de arquivos, encontrar pesquisadores de uma mesma área e descobrir tendências e estatísticas.

Dessa maneira, segue meu link no Mendeley: https://www.mendeley.com/profiles/larissa–fonseca-figueira/

Espaço dedicado para minha biblioteca online de artigos e textos na área acadêmica.

Segue, ainda, um tutorial de como utilizar esta ferramenta, para tanto acesse o link: Mendeley-Teaching-Presentation-pt-br

ResearchGate: Meu Perfil

ResearchGate é uma rede social voltada a profissionais da área de ciências e pesquisadores. Desse forma, segue meu link no site ResearchGate: https://www.researchgate.net/profile/Larissa_Figueira3

Neste link irei adicionar meus artigos científicos, apresentações, dados, teses, e outras publicações de natureza científica e acadêmica.

Conhecimento e competências em investigação científica

Investigação científica é o ato de pesquisar determinado assunto previamente selecionado, elaborar argumentos para fundamentar, utilizar dados concretos e reelaborar conhecimentos. O conhecimento e as competências que possuo em investigação científica advém das realizações dos trabalhos de conclusão de curso de minhas formações acadêmicas, bem como das minhas especializações.

Desenvolvi trabalho acadêmico através do método dialético. De acordo com Netto (2011), “a relação sujeito e objeto no processo de conhecimento teórico não é uma relação de externalidade; antes, é uma relação em que o sujeito está implicado no objeto. Por isso mesmo, a pesquisa e a teoria que dela resulta da sociedade exclui qualquer pretensão de ‘neutralidade’. Entretanto, essa característica não exclui a objetividade do conhecimento teórico: a teoria tem uma instância de verificação de sua verdade, instância que é a prática social e histórica”.

Desenvolvi, também, através do método descritivo e explicativo, com característica quantitativa, uma vez que foi utilizado questionário para o levantamento dos dados necessários. A pesquisa descritiva estabelece relação entre as variáveis no objeto de estudo analisado. Enquanto que a pesquisa explicativa aprofunda o conhecimento de dado assunto e/ou questão problema. Por sua vez, a pesquisa quantitativa é uma técnica usada para coletar informações usando métodos de amostragem, no meu caso foi utilizado um formulário online com estudantes de um curso em educação à distância, os dados coletados são apresentados através de números.

Para o desenvolvimento dos trabalhos mencionados foram consultados acervos bibliográficos de diversas Instituições de Ensino Superior, bibliografias particulares, fontes eletrônicas; dentre outras fontes, tais como jornais e revistas.

Os temas de meus trabalhos, os quais apliquei os métodos acima mencionados, são ‘Responsabilidade penal da imprensa pelos abusos cometidos através da liberdade de expressão’, ‘Educar por meio do brincar no contexto da educação infantil’, ‘Aspectos motivacionais na Educação à Distância: fatores que influenciam a motivação do aluno do Norte do Paraná’ e ‘Estratégias didático-metodológicas sobre a leitura literária’.

Importante colocar que para Freire e Shor (2003), o investigador que desenvolve o ato de conhecer e produzir conhecimento deve possuir algumas qualidades, como a ação, a reflexão crítica, a curiosidade, o questionamento exigente, a inquietação e a incerteza. Uma vez que os conteúdos quando trabalhados de forma científica: “[…] estudam-se as leis objetivas dos fatos, fenômenos da natureza e da sociedade, investigando as suas relações internas e buscando a sua essência constitutiva por detrás das aparências” (Libâneo, 1993).

Referências

Freire, P. e SHOR I. (2003). Medo e ousadia. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Libâneo, J.C. (1993). Democratização na escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola.

Neto, J. P. Introdução ao estudo do método de Marx. 1 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2011.