HABILITAÇÕES ACADÉMICAS:
- Curso Pós-Graduado de Especialização em Tecnologias e Metodologias da Programação do Ensino Básico, concluído em 17/07/2017. No Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
- Professora Profissionalizada, realizou a Profissionalização em Serviço na Escola Superior de Educação de Setúbal, concluída no ano letivo 2003/2004.
- Licenciatura em Informática de Gestão e Informática, Especialização em Informática de Gestão concluído em 24/07/1998. No Instituto Superior Autónomo de Estudos Politécnicos.
PROFISSÃO:
Professora profissionalizada pertencente ao quadro de nomeação definitiva do grupo 550 (Informática). no Agrupamento de Escolas de Santo André (AESA) do Barreiro.
Leciono desde 1998. Este ano estou na Escola Secundária do AESA a lecionar a disciplina de Redes de Comunicação a uma turma do 11º Ano do Curso Profissional de Programação de Sistemas de Informáticos. Tenho o cargo de diretora de turma e ainda orientadora pela Formação em Contexto de Trabalho.
Estou também na Escola EB1/JI Telha Nova nº1 da Quinta da Lomba, a dinamizar o Projeto de Iniciação à programação do 1º Ciclo do Ensino Básico na oferta complementar, a 8 turmas do 3º e do 4º ano.
SOBRE CONHECIMENTO EM INVESTIGAÇÃO:
O meu conhecimento sobre a Metodologia de Investigação Científica é mínimo, a minha breve experiência que tive foi durante a realização da Pós-Graduação, no ano 2016/17 na U.C. de Seminário de Investigação e Projeto.
Com esta U.C. Metodologia de Investigação vou ter a oportunidade de adquirir e aprofundar os meus conhecimentos nesta área, na procura da melhoria das minhas práticas de investigação.
PERFIS
O que é um mapa conceptual?
“Um mapa conceptual é uma ferramenta de representação do conhecimento (Novak, 2000) que assume a forma de um diagrama bidimensional que procura mostrar conceitos hierarquicamente organizados e as relações entre esses conceitos num dado campo de conhecimento (Moreira e Buchweitz, 1993:15).
Este tipo de diagrama deve-se a Joseph Novak, psicólogo educacional da corrente construtivista (Universidade de Cornell, EUA), que defende uma aprendizagem de qualidade decorrente da aquisição de conceitos claros e rigorosos, ancorados nos conhecimentos prévios do aprendente.”
Parágrafo retirado do livro Metodologia da Investigação, Guia para Auto-aprendizagem, 2ª edição, de Hermano Carmo e Manuela Malheiro Ferreira
Mapa conceptual da Investigação Científica
Natureza e Caraterísticas da Investigação Científica
Conceito de Investigação Científica
Segundo Reis, L. Felipa (2018) “A investigação científica consiste num método de aquisição de conhecimentos, sendo um processo sistemático de recolha de dados observados e verificados, que permite encontrar respostas para questões levantadas no percorrer de uma investigação.”( Reis, 2018, p.15).
Segundo Tuckman, (2012) A investigação é uma tentativa sistemática de atribuição de respostas às questões. As respostas podem ser abstratas e gerais na investigação fundamental ou concretas e específicas, como acontece na investigação aplicada. Em ambos os tipos de investigação o investigador descobre os factos e formula, então, uma generalização baseada na interpretação desses factos. Investigação fundamental diz respeito à relação entre duas ou mais variáveis. É realizada a partir da identificação de um problema.
As Características do processo de investigação:
- A investigação é um processo sistemático
- A investigação é um processo estruturado, ou seja, há regras a que o investigador deve obedecer para a realizar, daí se conclui que é um processo sistemático.
- A investigação é: uma atividade lógica; uma tarefa empírica (recolha de dados); um processo redutível; uma metodologia replicável e transmissível.
As Fases do processo de investigação
O processo de investigação segue o método científico, propõe um problema a resolver, constrói uma hipótese ou solução potencial para o problema, formula a hipótese de forma operacional (testável) tenta verificar esta hipótese por meio da experimentação e da observação.
O processo de investigação inclui as seguintes etapas: (Tuckman, 2012, p.80)
- Identificação de um problema.
- Revisão crítica da bibliografia (estudos anteriores)
- Construção de uma hipótese.
- Identificação e classificação das variáveis.
- Construção das definições operacionais.
- Manutenção e controlo das variáveis.
- Construção de um design de investigação.
- Identificação e construção dos planos e instrumentos de observação e medida.
- Elaboração e aplicação de questionários ou guiões de entrevistas.
- Realização das análises estatísticas.
- Redação do documento da investigação.
Bibliografia:
Tuckman, B. (2012). Manual de investigação em educação. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Reis, L. Felipa (2018). Investigação Científica e Trabalhos Académicos – Guia Prático. Lisboa. Edições Sílabo.
LIVROS
Sinopse
Este livro
está especialmente estruturado para estudantes e investigadores. As principais
teorias, métodos e abordagens novas são apresentados de uma forma clara e
acessível. Os exemplos práticos e os sumários ajudam a esclarecer o estudante e
o investigador acerca das medidas certas que devem tomar na estratégia de
investigação.
Esta obra, de carácter eminentemente prático, revela-se como um texto essencial
de introdução e leitura recomendada a todos os estudantes de métodos qualitativos
na investigação, independentemente da disciplina em estudo.
Autor
Uwe Flick
Uwe Flick é psicólogo e sociólogo. Actualmente é professor de Métodos Qualitativos no Departamento de Gestão de Enfermagem da Alice Salomon University of Applied Sciences (Berlim, Alemanha) e Professor na Memorial University of Newfoundland (St. John’s, Canadá). As principais áreas de investigação em que trabalha são os métodos qualitativos, as representações sociais no âmbito da saúde pública e individual e a mudança tecnológica no quotidiano das pessoas.
Sinopse
A
investigação e a formação são hoje vistas como elementos nutritivos da prática
profissional nos mais diversos domínios, em particular na educação, onde, a par
das competências inerentes ao desenvolvimento do currículo, se configuram como
atributos essenciais da tarefa docente.
Reconhecendo que as dimensões referidas são, em conjunto, essenciais na
configuração da profissionalidade docente, refletimos ao longo deste livro
apenas sobre uma delas – a investigação -, especificamente sobre uma das suas
modalidades – o estudo de caso -, por se revelar uma estratégia investigativa
que permite uma análise mais focalizada e mais compreensiva dos processos e das
práticas profissionais, podendo, por isso, contribuir para dar resposta aos
imperativos de avaliação, de mudança e de melhoria que hoje pendem sobre as
escolas.
Autor
José Carlos Morgado
Doutorado em Educação, na especialidade de Desenvolvimento Curricular, pela Universidade do Minho. Atualmente é professor no Instituto de Educação da Universidade do Minho, investigador no Centro de Investigação em Educação (CIEd), Presidente do Conselho Científico da Associação Nacional de Professores (ANP) e Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação (SPCE). Tem participado em diversos projetos de investigação no âmbito das Políticas e Práticas Curriculares, da Pedagogia no Ensino Superior e da Avaliação em Educação, sendo autor e coautor de artigos e publicações nessas áreas.
Sinopse
O que é a
análise de conteúdo actualmente? Um conjunto de instrumentos metodológicos cada
vez mais subtis em constante aperfeiçoamento, que se aplicam a «discursos»
(conteúdos e continentes) extremamente diversificados. O factor comum destas
técnicas múltiplas e multiplicadas — desde o cálculo de frequências que fornece
dados cifrados, até à extracção de estruturas traduzíveis em modelos – é uma
hermenêutica controlada, baseada na dedução: a inferência. Enquanto esforço de
interpretação, a análise de conteúdo oscila entre os dois pólos do rigor da
objectividade e da fecundidade da subjectividade. Absolve e cauciona o
investigador por esta atracção pelo escondido, o latente, o não-aparente, o
potencial de inédito (do não dito), retido por qualquer mensagem. Tarefa
paciente de «desocultação», responde a esta atitude de voyeur de que o analista
não ousa confessar-se e justifica a sua preocupação, honesta, de rigor
científico. Analisar mensagens por esta dupla leitura, onde uma segunda leitura
se substitui à leitura «normal» do leigo, é ser agente duplo, detective,
espião… Dai a investir-se o instrumento técnico enquanto tal e a adorá-lo
como um ídolo capaz de todas as magias, fazer-se dele o pretexto ou o álibi que
caucione vãos procedimentos, a transformá-lo em gadget inexpugnável do seu
pedestal, vai um passo… que é preferível não transpor. O maior interesse
deste instrumento polimorfo e polifuncional que é a análise de conteúdo reside
– para além das suas funções heurísticas e verificativas — no constrangimento
por ela imposto de alongar o tempo de latência entre as intuições ou hipóteses
de partida e as interpretações definitivas. Ao desempenharem o papel de
«técnicas de ruptura» face à intuição aleatória e fácil, os processos de
análise de conteúdo obrigam à observação de um intervalo de tempo entre o
estímulo-mensagem e a reacção interpretativa. Se este intervalo de tempo é rico
e fértil, então há que recorrer à análise de conteúdo…
Este livro pretende ser um manual, um guia, um prontuário. Tem por objectivo
explicar o mais simplesmente possível o que é actualmente a análise de conteúdo
e a utilidade que pode ter nas ciências humanas. Para desempenhar melhor esta
tarefa foram tomadas algumas opções.
– Descrever a evolução da análise de conteúdo, delimitar o seu campo e
diferenciá-la de outras práticas (primeira parte: história e teoria).
– Pôr o leitor imediatamente em contacto com exemplos simples e concretos de
análise, decompondo pacientemente o mecanismo dos processos (segunda parte:
práticas).
– Descrever a textura, ou seja cada operação de base, do método, fazendo
referência à técnica fundamental, a análise de categorias (terceira parte:
métodos).
– Apresentar, indicando os seus princípios de funcionamento, outras técnicas
diferentes nos seus processos mas que respondem à função da análise de conteúdo
(quarta parte: técnicas).
No conjunto tentou-se conseguir um equilíbrio entre a diversidade (referência a
trabalhos americanos frequentemente mal conhecidos em França; indicação das
possibilidades de tratamento informático; menção de aplicações a materiais não
linguísticos) e a unidade (no início dos últimos vinte e cinco anos do século
XX era necessário desembaraçar a análise de conteúdo dos diversos olhares sobre
«o que fala» e marcar a sua especificidade).
Autor
Laurence Bardin
Professora-assistente de Psicologia na Universidade de Paris V, aplicou as técnicas da Análise de Conteúdo na investigação psicossociológica e no estudo das comunicações de massas.