Para acrescentar ao presente blog, proponho a ampla visão de investigação de Raymund Quivy e LucVan Campenhoudt (2005) publicado no Manual de Investigação em Ciências Sociais. A pergunta de partida, denominada de problema, inicia a investigação, fruto de uma inquietação interna. Com base nas instruções de Quivy, R., & Campenhoudt, L. V. (2005), o problema deve se atentar as qualidades da clareza, exequibilidade e pertinência ao tema proposto. Delimitada a questão da pesquisa, deve ser iniciada a exploração ou revisão de literatura para identificação da metodologia apropriada para o tema, comparação de textos, preparo para eventuais entrevistas, questionários e descodificação de discursos. Superado o embasamento teórico inicial, deve-se definir a problemática de forma racional e intuitiva com a construção do modelo de análise para construção dos conceitos e a observação. A aludida etapa, denominada de observação deve-se recolher as informações para subsidiar a análise das informações e resultados. Nesta análise, recomenda-se comparar os resultados obtidos com os resultados esperados e todas as variáveis. A conclusão apresenta os resultados destacando os novos conhecimentos e proeminências práticas. Por fim, vale pronunciar que o mapa foi intencionalmente construído em forma circular destacando a importância igualitária de cada etapa da investigação, para que o pesquisador alcance na conclusão a resposta à pergunta de partida, o problema.

Bibliografia

Quivy, R., & Campenhoudt, L. V. (2005). Manual de Investigação em Ciências Sociais (5 ed.). (J. M. Marques, M. A. Mendes, & M. Carvalho, Trads.) Lisboa: Gradiva.

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