Modelos de Investigação

Modelos de Investigação

Segundo (Alves, 2017) conhecimento científico derivam as estratégias investigativas assinaladas:
Investigação Descritiva – voltada para a predição e explicação através da testagem de teorias e hipóteses.

Investigação Correlacional – voltada para a compreensão e a predição dos fenômenos através da formulação de hipóteses sobre as relações entre variáveis.

Investigação Experimental – voltada para a compreensão e descrição dos fenômenos globalmente considerados.

Bibliografia

Alves, D. V. (24 de 11 de 2017). Ciência e Educação . Fonte: Ciência e Educação : https://cienciaeeducacao.wordpress.com/2017/11/24/natureza-e-caracteristicas-da-investigacao-cientifica

Problemas, Tópicos, Hipóteses e Variáveis

Problemas

Segundo (Peixoto, 2015) Um problema é de natureza científica quando envolve variáveis que podem ser testadas, observadas, manipuladas. Um problema de pesquisa pode ser determinado por razões de ordem prática ou de ordem intelectual. São inúmeras as razões de ordem prática e intelectual que conduzem à formulação de problemas de pesquisa. Apenas com o objetivo de ilustrar o universo de possibilidades que pode se descortinar em relação a este tema.

Tópicos

Segundo (Alves, 2017) O tópico é a ideia central a ser aprendida ou explorada em um estudo. Há várias formas através das quais os pesquisadores obtêm algumas informações sobre o tópico quando estão começando sua pesquisa. Nosso conselho é que o tópico seja escolhido pelo pesquisador e não por um orientador ou pelo membro de um comitê.
Hipóteses
Segundo (Sgarbi, 2014) uma hipótese é uma afirmação que pode ser desafiada. Como tal, uma hipótese de trabalho é uma frase que possibilita questionar o “Como?”, “De que modo?” e o Por quê? de algo. O objetivo de uma hipótese é aclarado com a questão “Para quê?”

Variáveis

Segundo (Freire) ao formular as hipóteses o investigador está, no fundo, a identificar as variáveis e a definir as suas relações, ou seja o respectivo papel na investigação. A explicitação das variáveis e das suas relações constitui um novo passo importante na definição do modelo de análise do problema.

Bibliografia

Alves, D. V. (24 de 11 de 2017). Ciência e Educação . Fonte: Ciência e Educação : https://cienciaeeducacao.wordpress.com/2017/11/24/natureza-e-caracteristicas-da-investigacao-cientifica/
Freire, A. &. (s.d.). Metodologia da Investigação em Psicologia e Educação . Em Metodologia da Investigação em Psicologia e Educação .
Peixoto, M. (18 de 3 de 2015). O aprendiz em saúde. Fonte: O aprendiz em saúde: https://oaprendizemsaude.wordpress.com/2015/03/18/o-que-e-um-problema-de-pesquisa/

Natureza de Investigação e Projeto de Pesquisa

Natureza da Investigação

A natureza da Investigação científica se caracteriza por 3 elementos: A Investigação científica que é uma forma de conhecimento, a Ciência que possui o conhecimento rigoroso, metódico, sistemático e o Conhecimento Científico que é dividido em objetividade e casualidade.
O Conhecimento Científico por sua vez se caracteriza por ser Objetivo, Sistemático, Comunicável, Racional, Analítico, Fático, Controlável, Metódico.

Projeto de Pesquisa

Segundo (Alves, 2017) podemos dividir o projeto de pesquisa em 3 tipos:

A pesquisa exploratória consiste em ter uma maior proximidade com o universo do objeto de estudo pesquisado. Ela é a pesquisa que visa, através dos métodos e dos critérios, oferecer informações e orientar a formulação das hipóteses do estudo. Ela visa a descoberta dos fenômenos ou a explicação daqueles que não eram aceitos, mesmo com as evidências apresentadas. Um bom exemplo de pesquisa exploratória são os estudos de caso, pois eles evidenciam a constatação de fenômenos ocorridos nos experimentos em campo ou no laboratório.

Já a pesquisa descritiva realiza um estudo detalhado através de técnicas de coleta, visando uma análise e interpretação mais profunda destes dados; proporciona novas visões sobre uma realidade já conhecida.

A pesquisa explicativa pretende justificar os fatores que motivam a ocorrência do objeto ou do fenômeno estudado. Ela é a pesquisa que relaciona teoria e prática no processo da pesquisa científica. Nas ciências naturais, por exemplo, é usado o método experimental, enquanto nas ciências sociais recorre-se ao método observacional.
Segundo (Alves, 2017) podemos dividir o projeto de pesquisa em 3 classificações:
Pesquisa Quantitativa: emprego da quantificação na coleta dos dados e na análise deles, por meio do tratamento estatístico;
Pesquisa Qualitativa: é fundamentalmente interpretativa; consiste na coleta e análise dos dados quantificados ou não; ela analisa e descreve o fenômeno em suas formas mais complexas;

Pesquisa Mista: articula as dimensões quantitativa e qualitativa.

Bibliografia

Alves, D. V. (24 de 11 de 2017). Ciência e Educação . Fonte: Ciência e Educação : https://cienciaeeducacao.wordpress.com/2017/11/24/natureza-e-caracteristicas-da-investigacao-cientifica/

Paradigmas e investigação e suas perspectivas

Muitos autores destacam as Perspectivas dos Paradigmas de Investigação:

Científica possui o objetivo de aumentar o conhecimento e com ênfase em: explicação de fenômenos, factos observáveis, medição objetiva, controle de variáveis, constatação empírica de resultados, racionalidade e objetividade.

Humanista/naturalista possui o objetivo de compreender os fenômenos e com ênfase em: interpretação real, representações dos indivíduos, linguagem, natureza subjetiva da realidade, ponto de vista do ator e indivíduo ativo na construção do real.

Positivismo. Para se conhecer um determinado fenômeno, deve ser possível observa-lo e medi-lo.

Relativismo. Os fatos são interpretações humanas da realidade, podem variar com o tempo ou serem percebidos de forma diferente por diferentes grupos ou culturas.

Definição de Paradigma, Epistemológico e Interpretativo

Segundo (Coutinho, 2011) o termo paradigma pode ser definido como um conjunto de regras, postulados e valores sistematizado por uma teoria que é aceita por todos os elementos de uma comunidade científica num dado contexto. Significa “um compromisso implícito de uma comunidade de investigadores com um quadro teórico e metodológico preciso, e, consequentemente, uma partilha de experiências e uma concordância quanto à natureza da investigação e à concepção.

Paradigma epistemológico e interpretativo

Segundo (Alves, 2017) o paradigma epistemológico geralmente é definido pela esfera do sensível, conjunto de sensações mestras de nossa realidade. Sobre a possibilidade de representar verdades e produzir conhecimentos por meio de nossos sentidos, temos a primeira sistematização moderna encontrada no Renascimento.O paradigma interpretativo. De uma forma sintética podemos afirmar que esse paradigma pretende substituir as noções científicas de explicação, previsão e controle do paradigma positivista pelas de compreensão, significado e ação, visto que “a abordagem interpretativa ou qualitativa das questões sociais e educativas procura penetrar no mundo pessoal dos sujeitos, […].” (COUTINHO, 2011, p. 16).

Bibliografia

Alves, D. V. (24 de 11 de 2017). Ciência e Educação . Fonte: Paradigmas da investigação em Educação: https://cienciaeeducacao.wordpress.com/2017/11/24/principais-paradigmas-da-investigacao-em-educacao/

Coutinho, C. (2011). Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas: Teoria e Prática. Coimbra: Almedina.

Técnicas de recolha de dados

As técnicas podem ser qualitativo/quantitativo ou documental/não-documental. Abaixo vamos mostrar as principais características:

Técnica não-documentais

A) Observação

É quando o investigador observa o participante em seu ambiente natural. Esse método é bem visto, pois nem sem as pessoas seguem o que dizem quem questionários e entrevistas.

“A observação é sistematicamente organizada em fases, aspectos, lugares e pessoas, relaciona-se com proposições e teorias sociais, perspectivas científicas e explicações profundas e é submetida ao controle de veracidade, objetividade, fiabilidade e precisão.”(AIRES, 2015, p. 25).

B) Entrevista

A entrevista compreende o desenvolvimento de uma interação de significados em que as características pessoais do entrevistador e do entrevistado influenciam decisivamente em seu curso: “A entrevista nasce da necessidade que o investigador tem de conhecer o sentido que os sujeitos dão aos seus atos e o acesso a esse conhecimento profundo e complexo é proporcionado pelos discursos enunciados pelos sujeitos.” (AIRES, 2015, p. 29).

Trata-se de um recurso delicado, em que o entrevistador tem de conseguir criar uma atmosfera de confiança com o entrevistado, caso contrário, os resultados obtidos vão ter pouca credibilidade. L. Aires menciona três características básicas que podem diferenciar as entrevistas: “a) as entrevistas desenvolvidas entre duas pessoas ou com um grupo; b) as entrevistas que abarcam um amplo conjunto de temas (biográficas) ou que incide em um só tema (monotemáticas);  c) as entrevistas que se diferenciam consoante o maior ou menor grau de predeterminação ou de estruturação das questões abordadas.” (AIRES, 2015, p. 28).

A principal característica é sim o contato pessoal e de forma individualizada tentar obter as repostas necessárias para sua pesquisa. Os pontos positivos é que temos a certeza que as respostas não são dadas se o entendimento correto.

C) Questionário

“O questionário é um elemento fundamental para a realização de grande parte dos estudos. Sem esse instrumento a pesquisa não pode ser realizada e, no entanto, nem sempre lhe é dado o devido valor. Atingir os objetivos de uma pesquisa depende muito da eficiência do questionário. E por tanto, elaborar um questionário não é tarefa fácil. Desenvolver um questionário adequado aos objetivos da pesquisa chega a ser uma ciência, uma vez que muitos cuidados devem ser tomados. A maneira como for formulada uma pergunta os resultados podem ser os mais diversos. Pode-se dizer que é um projeto dentro do próprio projeto de pesquisa.” (Almeida, s.d.)

A característica principal é a facilidade de obtenção de informação e a quantidade gerada. Porém temos o risco de obtenção de informação errada e sem o resultado esperado.
Frisamos que há 3 tipos de questionários:

Aberto.  Proporciona dados dissertativos, porém dificultosos de serem avaliados.

Fechado. Proporciona normalmente questões de múltipla escolha que são mais fáceis de serem avaliadas.

Mistas. Um mix de questões abertas e fechadas.

D) Estudo de Caso

“O estudo de caso é um dos mais relevantes métodos de pesquisa qualitativa. Este recurso consiste em uma pesquisa sobre um determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade que seja representativo de um determinado espaço e tempo, com o intuito de examinar aspectos variados da vida. Essa modalidade pode ser dividida em várias etapas como: formulação do problema, definição da unidade-caso, determinação do número de casos, elaboração do protocolo, coleta de dados, avaliação e análise dos dados e preparação do relatório.” (Alves, 2017)

E) Análise Documental

A análise documental, segundo L. Aires, nos remete à conexão interativa de três tipos de atividades: redução, exposição e extração de conclusões: “A redução de dados implica a selecção, focalização, abstracção e transformação da informação bruta para a formulação de hipóteses de trabalho ou conclusões. A redução de dados realiza-se constantemente ao longo de toda a investigação. Estes dados podem ser reduzidos e transformados, quantitativa ou qualitativamente, de forma diferente. Neste último caso, utilizam-se códigos, resumos, memorandos, metáforas, etc” (AIRES, 2015, p. 46).
“Nesse sentido, a técnica da análise documental é caracterizada por um processo dinâmico ao permitir representar o conteúdo documental de uma forma distinta da original, gerando assim um novo documento. Ou seja, essa técnica permite criar uma informação nova (secundária) fundamentada no estudo das fontes de informação primária, em um processo que relaciona a descrição bibliográfica, a classificação, a elaboração de anotações e de resumos, e a transcrição técnico-científica.” (Alves, 2017)

Bibliografia

Almeida, I. (s.d.). Sobre a empresa ABEP. Fonte: Site da ABEP: http://www.abep.org/cursos/o-desafio-do-desenvolvimento-do-questionario

Alves, D. V. (24 de 11 de 2017). Ciência e Educação. Fonte: https://cienciaeeducacao.wordpress.com/2017/11/24/metodos-instrumentos-e-tecnicas-de-recolha-de-dado/

 AIRES, L. Paradigma qualitativo e práticas de investigação educacional. Lisboa: Universidade Aberta, 2015.

APRESENTAÇÃO E EXPERIÊNCIA COM MII

Olá Colegas e Professor.
Muitos já me conhecem, mas antes de mais nada irei me apresentar. Me chamo Emerson Tosin, 37 anos e atuo na área de Tecnologia da Informação, mais especificamente com Consultoria de SAP ERP. Minha formação é em tecnologia da informação com MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV. A motivação de para esse mestrado é aprender mais sobre ensino e como utilizar as tecnologias digitais no aprendizado, já que pretendo ser um formador da área de tecnologia como a de gerenciamento de projeto na especialidade “Agile”.

Experiência com metodologia de investigação

Confesso que mesmo tendo graduação e um MBA, minha experiência com metodologia de investigação é nula. As duas monografias que desenvolvi não foi me baseando em qualquer metodologia ou conhecimento prévio. Portanto essa será a oportunidade de aprender.

Research Gate e Mendeley

Já possuo cadastrado nas duas plataformas. Já pode me encontrar por lá, só procurar por: “Emerson Tosin”

Mendeley
https://www.mendeley.com/profiles/emerson-tosin2/

ResearchGate
https://www.researchgate.net/profile/Emerson_Tosin