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CLASSIFICAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO SEGUNDO SUAS ABORDAGENS
- Pesquisa Quantitativa: emprego da quantificação na coleta dos dados e na análise deles, por meio do tratamento estatístico;
- Pesquisa Qualitativa: é fundamentalmente interpretativa; consiste na coleta e análise dos dados quantificados ou não; ela analisa e descreve o fenômeno em suas formas mais complexas;
- Pesquisa Mista: articula as dimensões quantitativa e qualitativa.
Referência:
Retirado de : https://www.riuni.unisul.br/bitstream/handle/12345/8350/TCC%20V%C3%81LIDO%20%28COMPLETO%29.docx?sequence=2&isAllowed=y
CLASSIFICAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO SEGUNDO SEUS OBJETIVOS
TIPOS DE INVESTIGAÇÃO
As pesquisas descritiva, exploratória e explicativa são classificações da investigação científica que variam de acordo com o objetivo pretendido. As três utilizam métodos de pesquisa diferentes para atender os objetivos da pesquisa e podem ser processadas de modo integrado, no intuito de obter uma melhor análise dos dados coletados.
A pesquisa exploratória consiste em ter uma maior proximidade com o universo do objeto de estudo pesquisado. Ela é a pesquisa que visa, através dos métodos e dos critérios, oferecer informações e orientar a formulação das hipóteses do estudo. Ela visa a descoberta dos fenômenos ou a explicação daqueles que não eram aceitos, mesmo com as evidências apresentadas.
Já a pesquisa descritiva realiza um estudo detalhado através de técnicas de coleta, visando uma análise e interpretação mais profunda destes dados; proporciona novas visões sobre uma realidade já conhecida.
A pesquisa explicativa pretende justificar os fatores que motivam a ocorrência do objeto ou do fenômeno estudado. Ela é a pesquisa que relaciona teoria e prática no processo da pesquisa científica. Nas ciências naturais, por exemplo, é usado o método experimental, enquanto nas ciências sociais recorre-se ao método observacional.
ALMEIDA, L.; FREIRE, T. Metodologia da Investigação em Psicologia e Educação. Braga: Psiquilíbrios, 2003, pp. 18-34.
COMO FORMULAR UM PROBLEMA DE PESQUISA? O QUE É MESMO UM PROBLEMA?
O Problema de Pesquisa é algo que você montará para ser solucionado a partir de uma hipótese. A hipótese será uma suposta solução a seu problema, cujo adequação como solução ou não, será a averiguada através de uma pesquisa, usando o problema como uma fórmula para tal (GOMIDES,2002).
Conceitos Importantes do Problema de Pesquisa
Quando se define seu problema, você está basicamente decidindo o direcionamento do seu trabalho. É importante que sua decisão seja clara e coesa, e que você a apresente de uma forma que o orientador entenda seu objetivo.
Para um dos mais respeitados autores no campo da metodologia das ciências sociais, a maneira mais prática para entender o que é um problema científico consiste em considerar primeiramente aquilo que não é (Kerlinger, 1980). Sejam os exemplos: “Como fazer para melhorar os transportes urbanos?” “O que pode ser feito para melhorar a distribuição de renda?” “Como aumentar a produtividade no trabalho?” Nenhum destes constitui rigorosamente um problema científico, pois, sob a forma em que são propostos, não possibilitam a investigação segundo os métodos próprios da ciência.
Fonte: http://www.aedmoodle.ufpa.br/mod/resource/view.php?id=96497&redirect=1
Dicas para delimitação do problema:
Para escolher um bom problema Trelease apud Espirito Santo (1992, p. 41) aponta as seguintes sugestões. O problema:
- deve tratar, comumente de forma quantitativa, das relações entre fenômenos naturais, ou mais especificamente, das condições que controlam os fatos observáveis e eventos. Seus resultados devem servir de base para predição e controle dos fenômenos investigados.
- deve ser circunscrito, definido, e específico, mas deve estar significante conectado com uma área maior e geral.
- deve ser formulado em hipóteses alternativas, cada uma das quais deve ser testada em ordem de importância.
- deve ser adequado ao tratamento experimental e conforme o conhecimento e materiais disponíveis, além de prometer resultados definidos e confiáveis dentro do tempo designado.
- deve despertar a curiosidade e interesse do pesquisador, prometer gerar novos e interessantes problemas, e preparar o pesquisador para trabalhar com eles.
- deve em geral testar alguma proposição significante sobre a qual haja diferença de opinião, ou que tenha sido aceito em condições lógicas insuficientes. Pode testar os méritos relativos de duas ou mais hipóteses, verificando as condições quantitativas baseadas nelas.
- pode tratar de características salientes de um relacionamento novo ou pouco conhecido, em vez de pormenores de um assunto já bem analisado e bastante conhecido. Entretanto, o uso de novos instrumentos leva a boa pesquisa a tópicos relativamente antigos. Isto geralmente acontece quando novas técnicas permitem um exame mais profundo de relacionamentos aceitos, sem o necessário exame crítico.
- deve referir-se a uma questão mais ou menos negligenciada.
- tem de envolver materiais que pareçam mais adaptados ao experimento proposto. Entre os materiais igualmente adequados, devemos dar preferencia aos mais conhecidos e mais econômicos.
Por fim…
É importante lembra que, na obra consultada, o autor deixa claro que as indicações acima se enquadram muito mais para os experimentos laboratoriais e estão mais dirigidos para pesquisa experimental. De qualquer forma, vale reler com atenção as indicações acima, pensando em como articular esses itens, com a sua área de estudo.
REFERÊNCIA:
ESPÍRITO SANTO, A. Delineamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Edições Loyola, 1992.