Síntese M1 – Investigação Científica

            Meu primeiro contato com a investigação científica foi na graduação. Minha monografia e pesquisas foram sobre o tema “A inclusão nas Séries Iniciais”. Minha pesquisa foi pautada em alguns materiais sugeridos pela minha orientadora e entrevistas realizadas na Instituição de Ensino onde atuava. Após alguns anos iniciei minha pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional, no qual tive como tema “Dislexia: Um dom ou distúrbio de linguagem”, baseado em vários materiais indicados por minha orientadora e outros no qual eu já havia realizado algumas leituras e pesquisas. Em ambas as formações tive um módulo sobre Investigação Científica, no qual recebi os conceitos básicos para realizar uma boa pesquisa. Mas o que é uma Investigação Científica/Pesquisa Científica?

Segundo Gil (2002) “Pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa é requerida quando não se dispõe de informação suficiente para responder ao problema, ou então quando a informação disponível se encontra em tal estado de desordem que não possa ser adequadamente relacionada ao problema.”

Ao iniciarmos uma pesquisa é importante pensar que “[…] pesquisa científica não deve ser vista como uma atividade individual, simples produto da vocação ou interesse pessoal do pesquisador, ou como um dado abstrato, isolado da totalidade, mas como uma atividade socialmente condicionada” (Silva; Gamboa, 2014, p.49).

            Em síntese podemos dizer que os elementos básicos de um projeto de pesquisa é:

  • formulação do problema;
  • construção de hipóteses ou especificação dos objetivos;
  • identificação do tipo de pesquisa;
  • operacionalização das variáveis;
  • seleção da amostra;
  • elaboração dos instrumentos e determinação da estratégia de coleta de dados;
  • determinação do plano de análise dos dados;
  • previsão da forma de apresentação dos resultados;
  • cronograma da execução da pesquisa;
  • definição dos recursos humanos, materiais e financeiros a serem alocados.

Este deve ser:

  • Sistemático: Estruturado de forma coerente, com continuidade entre as partes.
  • Criterioso: Alicerçado nos critérios de validação científica e na correta conscientização dos termos. O autor deve indicar como, quando e onde obteve os dados de que se valeu para estabelecer suas afirmações e conclusões. Não se deve expor opiniões como se fossem fatos.
  • Embasado: as afirmações devem estar sustentadas e inter-relacionadas, bem como ser coerentes com um referencial teórico consistente. Em muitas pesquisas há a necessidade de explicação crítica das origens das informações e das fontes de que provêm as informações utilizadas ou das razões que lhe dão validez.

A linguagem deve ser:

Sendo que a investigação se divide em três fases:

Referências Bibliográficas

Silva, R. H. R; Gamboa, S.S. Do esquema paradigmático à matriz epistemológica: sistematizando novos níveis de análise. Educ. Temat. Digit. Campinas, v.16, n.1, p.48-66 jan./abr., 2014.

Gil, A. C. (2002). Como Elaborar Projetos de Pesquisa. (4° ed). São Paulo: Editora Atlas S.A.

Costa, F. A. (2017). Metodologia da Investigação I. Disponível em: https://metinv.weebly.com/

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