Uma vez decidido e bem definido o tema e especificados os objetivos do estudo, o investigador estará em condições de considerar a forma de recolha da informação que necessita para o seu estudo. A pergunta inicial não será que metodologia?, mas o que preciso saber e porquê?. Só então se questionará qual é a melhor maneira de recolher dados? E outra questão quando dispuser dessa informação o que farei com ela?

Todos sabemos que nenhuma abordagem depende de um só método, da mesma forma que não exclui determinado método apenas porque é considerado qualitativo ou quantitativo. Há que selecionar o método porque é este que fornece a informação de que se necessita para consolidar a pesquisa integral.

Uma premissa a ter em conta é o tempo, pois este pode influenciar a recolha dos dados e mesmo a pesquisa a ser realizada.

Seja qual for o procedimento de recolha de dados  que é escolhido este deverá ser sempre examinado criticamente pelo orientador, pois a sua fiabilidade é um fatores importante e que pode condicionar todo o processo de recolha de dados. A verificação da fiabilidade de um método surge no momento da formulação das questões.

Nos projetos de ciências da Educação a exigência de uma análise documental é exigente, e esta servirá para complementar a informação obtida, a pesquisa pode implicar a análise de filmes, vídeos, slides, livros, artigos e até mesmo fontes não escritas, que devem ser validadas pelo orientador, para desta forma terem credibilidade. Muitas vezes existem muitas fontes que não fidedignas nomeadamente na internet.

A pesquisa de documentos deve ser feita de uma forma estruturada, deve ser feita uma seleção equilibrada, tendo sempre em conta as restrições de tempo. Por isso o investigador deve verificar a periocidade do seu plano de trabalho.

Um dos objetivos importantes para a recolha de informação é avaliar se um documento se caracteriza principalmente pelo seu valor factual.

A análise do conteúdo da comunicação implica a classificação de conteúdos de forma a salientar a sua estrutura básica. Este termo é normalmente mais aplicado à análise de material documental ou visual do que a dados obtidos a partir de entrevistas. Os investigadores criam um conjunto de categorias que expliquem as questões a estudar, classificando depois o conteúdo destas de acordo com as categorias previamente estabelecidas. É essencial que estas sejam determinadas com precisão de forma a minimizar a subjetividade resultante se opiniões diferentes investigadores.  Abercrombie (1998)

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