MÉTODOS DE ANÁLISE DE INFORMAÇÃO

Segundo, Aires (2015) “A análise da informação constitui um aspeto-chave e também problemático do processo de investigação.

A autora carateriza um conjunto de métodos de análise agrupando-os em: processos de teorização, estratégias de seleção sequencial e procedimentos analíticos gerais. conforme o quadro 6 que se apresenta em baixo. (Aires, 2015, p.44)

Processo de Teorização

“A teorização supõe um processo cognitivo que envolve a descoberta e manipulação das categorias abstratas. Tesch (1990) apresenta de modo genérico as diferentes operações que este processo envolve.” Conforme o quadro7, apresentado em baixo. (Aires, 2015, p.44)

“As informações científicas geram-se através de diversos passos:

descrições, interpretações e teorizações. Supõem a implicação de processos intelectuais que originarão as conclusões.” (Aires, 2015, p.46)

Os autores concebem a análise de dados como a conexão interativa de três tipos de atividades: redução, exposição e extração de conclusões. Conforme o quadro 8 apresentado em baixo.

“A redução de dados implica a seleção, focalização, abstração e transformação da informação bruta para a formulação de hipóteses de trabalho ou conclusões. A redução de dados realiza-se constantemente ao longo de toda a investigação.

 Estes dados podem ser reduzidos e transformados, quantitativa ou qualitativamente, de forma diferente. Neste último caso, utilizam-se códigos, resumos, memorandos, metáforas.

A exposição de dados é entendida por estes autores como a apresentação organizada de informação que permite desenhar conclusões e/ou captação da ação, numa segunda fase.

 Pilar Colás (1992b), integra na exposição de dados a organização da informação que permite extrair conclusões. Figuras e matrizes são técnicas próprias desta fase de análise.” (Aires, 2015, p.46)

Avaliação e conclusão do projeto de pesquisa

“As investigações qualitativas são construídas. O investigador cria, em primeiro lugar, o texto de campo ou notas de campo e, depois, documentos a partir destas notas. Enquanto intérprete, passa deste tipo de texto para o texto de pesquisa: notas e interpretações baseadas nas notas de campo. Este texto é, depois, recriado através de um documento de trabalho interpretativo que contém as primeiras tentativas de construção de sentido. E a história final pode assumir diversas formas: realistas, impressionista, críticas, formais, literárias, analistas (Van Maanen,1988).”  (Aires, 2015, p.52)

Referências Bibliográficas:

 Aires,L.(2015). Paradigma qualitativo e práticas de investigação educacional. Lisboa: Universidade Aberta

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