França (1994) defende que conhecer é a atividade especificamente humana. Ultrapassa o mero “dar-se conta de”, e significa a apreensão, a interpretação. Conhecer supõe a presença de sujeitos; um objeto que suscita sua atenção compreensiva; o uso de instrumentos de apreensão; um trabalho de debruçar-se sobre. Como fruto desse trabalho, ao conhecer, cria-se uma representação do conhecido – que já não é mais o objeto, mas uma construção do sujeito. O conhecimento produz, assim, modelos de apreensão – que por sua vez vão instruir conhecimentos futuros.

Referência bibliográfica:

FRANÇA, Vera Regina Veiga. Teoria(s) da Comunicação: busca de identidade e de caminhos. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, BELO HORIZONTE, v.23, n.2, p.138-152, jul./dez. 1994.

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