Fonte: https://umsabadoqualquer.com/941-einstein-8/

“Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas!”

Procurei uma frase para servir de introdução à metodologia de investigação científica e encontrei esta de Albert Ainstein traduz, de forma direta, sucinta e perfeita, o que pesquisei em várias referências bibliográficas sobre o assunto.

Uma pergunta, uma dúvida ou um questionamento é sempre o que provoca ou dá a partida para uma pesquisa científica. Buscar respostas e soluções para as demandas da sociedade é o que caracteriza a ciência.

Nesta linha, o conhecimento do senso comum, ou conhecimento empírico, é a base para o conhecimento científico. Para Kleina e Rodrigues (2014), o conhecimento científico é uma conquista recente da humanidade, se deu a partir da autonomia da ciência com a revolução científica do século XVII no momento que esta busca seu próprio método.

Já o conhecimento de senso comum é passado de geração para geração de forma natural, não sistematizada e sem método. É um conhecimento desprovido de fundamentação teórica e sem o compromisso com comprovações. Os pesquisadores começam a questionar sobre o porquê dos fenômenos, como estes acontecem, tendo como base o conhecimento de senso comum e assim inicia-se o processo de investigação científica. Em resumo, o conhecimento científico é sistemático, metódico, comprovável e falível, pois é constante a evolução da ciência (Kleina e Rodrigues, 2014).

Ciência pode ser definida como um conjunto organizado de conhecimentos sobre a realidade e obtidos mediante o método científico (Bravo, 1985, citado por Almeida e Freire, 2003). Para Arnal et al. (1992) ciência é definida por um modo de conhecimento rigoroso, metódico e sistemático que otimiza a informação disponível em torno de problemas de origem teórica e/ou prática, onde o principal objetivo é compreender, explicar, predicar e controlar os fenômenos (Arnal et al. 1992, citado por Almeida e Freire, 2003).  

A metodologia de investigação aborda uma série de elementos que proporcionam ao investigador (estudante, pesquisador, cientista, etc) refletir sobre os problemas da investigação no que se referem aos seus aspectos epistemológicos, metodológicos, técnicos e éticos, em especial com a articulação entre o campo teórico e empírico.

Referências:

Almeida, L.S & Freire, T. (2003). Metodologia da Investigação em Psicologia e Educação. Braga: Psiquilibrios.

Kleina, C. & Rodrigues, K. S. B. (2014). Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico. 1. Ed. Curitiba, PR: Iesde Brasil.

Deixe um comentário